terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Palhaços

"Circo sem palhaço não é circo,palhaço sem circo não é palhaço". A frase hoje já não faz tanto sentido pelo fato de existir palhaços que não trabalham em circo como: Palhaço Piri, Cometha Palhaço,Teleco Teco...
  Os palhaços que trabalham em circo tem sua vida inteira dedicada a profissão,e sempre que termina seu espetáculo e alegra o público sente uma sensação de missão cumprida,esse é o maior prazer de ser palhaço.

Abaixo Os Melhores Palhaços Do Brasil:( Na Minha Opinião)

-Matraca y Morroco(Janke Circus)
-Beijinho,Chavequinho,Linguiça e Linguicinha(Circo Maximus)
-Batata(Circo Portugal)


Quem concorda ou não concorda com a lista, publica nos comentários.



Dia do Mágico

A pomba vai aparecer.
O coelho vai sair da cartola.
As espadas não vão espetar a moça.
Isso faz um mágico, dizem que é truque,dizem que e poder mais uma coisa e certa se for poder o mágico ganhou porque merece e se for truque e um truque que só ele saiba fazer.

PARABÉNS A TODOS OS MÁGICOS DO BRASIL E DO MUNDO.
DIA 31 DE JANEIRO DIA DO MÁGICO

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Concurso

Agora e pra vale mesmo...
Quem e o melhor Malabarista


Vai ser espetacular...Muitas bolinhas vão voar.....

Maltrato

Dizem que maltrato no circo e com os animais...
Mais também tem com os piões.Se dão mole uma vez eles são esculachados....
O circo é uma família  então cade o espaço do pião...


De sua opinião
DISCULPA A TODOS OS DONOS DE CIRCO,NÃO SÃO TODOS OS CIRCO QUE NÃO VALORIZAM O PIÃO,
ALGUNS CIRCO TRATA OS PIÕES COMO SE FOSSEM NADA.

sábado, 28 de janeiro de 2012

Entrevista

Entrevista com Iran Djully

Nome: Iran
Circo: Di Napoli
Por onde já passou:Circo Medrano,Koslov,Circo Djully e Circo Di Napoli
O que faz:Malabares,Chicote,Part. nos shows de Palhaços e Globo da morte
Porque está no circo:Por amor
Desde quando:Nasci no Circo

Como foi estudar?

Era meio difícil a cada duas semanas eu trocava de escola, era na sorte ou ficava com um assunto arrasado ou tava adiantado, mas agora eu me formei esse ano.

Como é a coragem de roda o globo da morte?

É perigoso o globo da morte minha mãe não vai ver minhas apresentações,eu pretendo não passar o globo da morte pros meus filhos.

Você começou no Pendulo, tem mais risco que o globo da morte?

Na verdade não pelo risco é que você não pode entrar se achando o tal, eu comecei a me acha o bom quando tava no globo da morte e leveis uns tombos grandes,mas o perigo pode ta no globo da morte ou no palhaço, como eu disse e só não se achar você tem que ter na cabeça que você não é o melhor.

Você já pensou de parar no circo?

Não, mas já,no globo da morte na época que eu me achava o bom eu fiz umas caída feia, mas meu primo que está na Bulgária  me incentivou dizendo "treina ai que eu te trago pra cá".

Sobre o futuro?
Quero primeiro melhorar e depois vê se eu consigo ir pra fora.

Obrigado, Iran

 Mundo do circo News agradecem


Iran,Chicote
Iran o de preto 





Patatati e Patatá

As crianças gostam, os adultos se animam e os circo lotam.
As vezes os artistas poderiam estar mostrando só seu espetáculo sozinhos mas as participações ajudam muito.
Eles lotam os circos,trazem lucro e fazem as crianças felizes.
Pode diminuir o espetáculo de circo, mas pelo menos são palhaços, melhor que cantores ou humoristas falndo palavrões (lógico que tem humoristas bons que não falam palavrões, mais alguns exageram).

Então eles mandam bem com os pequenos e grandes também.
Parabéns a dupla mais querida dos pequeninhos.



sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Entrevista

A entrevista vai ser publicada em breve...

Entrevistado: Iran Djully
Aguardem



Acrobatas


Acrobacias são performances de destreza corporal comuns em circos. Quem executa a acrobacia é o acrobata. Elementos como o trapézio, pêndulos e outros tipos de balanços com alta altitude são utilizados para transformar a Acrobacia em um número de circo mais emocionante.

História

Teve origem no ano de 1500D.C., refere as bases dos seus fundamentos aos espetáculos da Antiga Grécia. "Akrobatos", palavra que define Acrobata, exprime-se na sua forma mais simples por "Akros", ou seja, aquele que dançava e fazia jogos de equilíbrio nas mãos e nos pés. A palavra Ginástica, também vem do grego “Gymnastiké” e significa a “Arte ou ato de exercitar o corpo para fortificá-lo e dar-lhe agilidade. A ginástica faz parte da história humana desde os princípios quando o homem começou a organizar-se em civilizações e começou pela primeira vez a estruturar a atividade física ao invés de simplesmente praticá-la naturalmente para a sobrevivência. É fácil de constatar que estava precisamente ligada ao treino militar, mas também com caráter religioso.


quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Circo Mundo Mágico


O CIRCO MUNDO MAGICO VEM DE UMA FAMÍLIA TRADICIONAL CIRCENSE.

NO COMEÇO POR VOLTA DE 1970 SE CHAMAVA CIRCO DO LINGUIÇA COM DIREÇAO DE ABEGAIR VIEIRA E DALILA FONTANELLI ONDE AS ATRAÇÕES PRINCIPAIS ERAM PEÇAS TEATRAIS E O SHOW DO PALHAÇO LINGUIÇA, COM SUA GUITARRA MALUCA.

NA DECADA DE 70 COM A MUSICA SERTANEJA GANHANDO ESPAÇO NACIONAL AS DUPLAS PASSARAM A SE APRESENTAR EM CIRCOS, E PELO CIRCO DO LINGUIÇA APRESENTARAM-SE DUPLAS DE RENOME NACIONAL COMO: MILIONÁRIO E JOSÉ RICO, THEODORO E SAMPAIO, CHITÃOZINHO E XORORÓ ENTRE OUTROS

COM A DIREÇÃO DE FRANCISCO DE ASSIS DE JESUS VIEIRA E LIDIANI DE SOUSA EM 14 DE JULHO DE 2006 NASCEU O "CIRCO MUNDO MÁGICO". AS PEÇAS TEATRAIS E OS SHOWS SERTANEJOS DERAM ESPAÇO ÀS ATRAÇOES ARRISCADAS COMO O TRAPÉZIO, PENDULO ESPACIAL, ÍNCRIVEL GLOBO DA MORTE E TAMBÉM A ALEGRIA DOS PALHAÇOS. COM MUITA LUTA ENFRENTANDO TODAS DIFICULDADES O CIRCO MUNDO MÁGICO VEM DE GERAÇÃO EM GERAÇÃO LEVANDO ALEGRIA PARA TODO BRASIL.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Roiter Neves




O cara, já girou no pendulo, equilibrou a percha e vôo no trapézio.
Depois de rodar o mundo parou em Joinvile pra ver mais crianças aprender o circo.

Roiter Neves, um exemplo...

Rodou o mundo no Pendulo,Trapézio e Percha e pousou em Joinville com uma história linda, hoje muitas alunos estão aprendendo o circo na Cia de Circo Roiter Neves.

Como diz ele:
“O circo está em todo lugar,não é só quando vem um circo pra cidade ,o circo esta na rua, nas companhias, em todo lugar, a academia de circo traz a oportunidade de pendurar num trapézio,pular na cama elástica.”

Roiter Neves
O cara

Uma pessoa especial, o melhor instrutor de circo

Roiter, Parabéns

O circonews.com sempre estará junto com você


E você sabe que é especial pra todos nós. Valeu


segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Circo Moderno


Philip Astley, ex-militar britânico, encena em 9 de janeiro de 1768 o primeiro circo da era moderna, em Londres. Acrobatas, palhaços, animais adestrados, exercícios de equitação, contorcionistas e outros componentes tradicionais no circo existiam desde as mais priscas eras, mas somente no final do século 18 o moderno espetáculo de circo nasceu.
Astley, ex-cavaleiro do exército, descobriu que se galopasse em círculo estreito, a força centrífuga lhe permitiria executar manobras aparentemente impossíveis sobre o dorso do cavalo. Idealizou e preparou uma arena circular e convidou o público a assisti-lo brandir sua espada no ar enquanto cavalgava com um pé sobre a sela e o outro na cabeça do cavalo.
As manobras do cavaleiro Astley tiveram uma recepção tão favorável que logo contratou outros cavaleiros, um palhaço e músicos. Em 1770 construiu um telhado sobre o picadeiro dando o nome dessa estrutura de “O anfiteatro de Astley”. Em 1772, Astley viajou a Versalhes para apresentar suas “ousadas façanhas e destreza na equitação” diante do rei Luis XV. Achou que na França havia condições apropriadas para um show próprio permanente e lá o montou em 1782.
No mesmo ano um competidor em Londres abriu um circo exatamente na mesma rua do Anfiteatro de Astley, denominando-o de "Royal Circus" (Circo Real), segundo o nome dado pelos antigos romanos para as arenas circulares onde aconteciam corridas de biga. No século 19, o termo ‘circo’ foi adotado como nome genérico para essa nova forma de entretenimento. Astley, que viveu até 1814, montou 18 outros circos permanentes em cidades de toda a Europa.
Histórico dos circos
Em 1792, o cavaleiro inglês, John Bill Ricketts, abriu o primeiro circo norte-americano na cidade de Filadélfia e mais tarde em Nova York e Boston. Circos de lona maiores surgiram nos anos 1820. Em 1859, o Circo Napoleão, em Paris, apresentou o primeiro número do ‘trapézio voador’, que permanece sendo um componente popular dos modernos circos.
Em 1871, William Cameron Coup e P.T. Barnum abriram um enorme circo no Brooklyn em Nova York que intitularam de “O Maior Espetáculo da Terra”. Dez anos mais tarde, Barnum associou-se a James Anthony Bailey. Os circos "Barnum e Bailey" eram tão grandes que exigiam performances simultâneas em três picadeiros.
Em 1884, os cinco irmãos Ringling montaram seu primeiro circo e logo passaram a adquirir outras companhias circenses, inclusive a Barnum e Bailey, comprada em 1907. Durante as três décadas seguintes os espetáculos combinados da companhia surgiram como a maior organização itinerante do mundo, com centenas de lonas e um exército de montadores e artistas. Após a Segunda Guerra Mundial a ‘Ringling Brothers and Barnum & Bailey’ entrou em decadência, mais ainda existe.

O Inventor Do Circo Moderno

Nascido em 8 de janeiro de 1427.
Philip Astley nasceu em Newcastle-under-Lyme ,na  Inglaterra , filho de um marceneiro. Com a idade de nove anos, estagiou com o pai, mas o sonho Astley era trabalhar com cavalos , por isso ele se juntou com o Coronel Eliott Light Dragoon,regimento quando tinha 17 anos, mais tarde se tornou  um Sargento . Seu serviço na Guerra dos Sete Anos colocou em contato com treinadores profissionais e cavaleiros. 

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Malabarismo


O malabarismo através da história


Há quanto tempo existe o malabarismo? Em uma tumba de um príncipe egípcio existem hieróglifos que mostram um grupo de mulheres fazendo malabarismo de lançamento. Os arqueólogos acreditam que a tumba foi construída entre 1994 e 1781 a.C. Até agora, esta é a mais antiga pintura de malabarismo já encontrada.

egyptian jugglers 

A imagem está em domínio público
O trabalho artístico de uma tumba egípcia mostrando um grupo de malabaristas

As artes de Tebas, Grécia, Roma, Índia e Europa mostram malabaristas fazendo truques complexos. Anotações sobre malabaristas vêm desde 400 a.C. Uma antiga menção no Talmud descreve Rabbi Shimon ben Gamaliel, que podia fazer malabarismo com oito tochas de uma vez. Malabaristas também podem ser encontrados na antiga literatura irlandesa e norueguesa.

Na Roma antiga, parece que as pessoas consideravam muito os malabaristas. Um pouco depois, os malabaristas passaram por tempos difíceis. As pessoas começaram a considerá-los artistas imorais e trapaceiros. Anotações comparavam malabaristas com mágicos e bruxas, referindo-se a eles como manipuladores corruptos.

No período medieval, os malabaristas voltaram a ser populares na literatura e na arte. Artistas desenhavam malabaristas lançando um número improvável de tochas ou facas. Os malabaristas também eram cantores e mágicos, porque ser malabarista era o mesmo que ser um artista completo, e muitos deles ganhavam a vida viajando de uma cidadezinha até outra. O conselho de Nuremberg, na Alemanha, empregava um malabarista não apenas como artista, mas também como professor. O malabarismo havia se livrado de sua reputação desonrosa.

Logo o site irá publicar gifs mostrando como fazer malabares

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Orlando Orfei


Foi o fundador do tradicional Circo Orlando Orfei. A Dinastia dos Orfei teve início quando seu avô padre Paulo Orfei, conheceu uma jovem da família Massari, No conservatório da cidade de Ferrara. Os dois se apaixonaram e ele abandona a vida eclesiástica e decide pedir a mão da moça em casamento. Como a família foi contrária, os dois fugiram, e se refugiaram com um bando de ciganos, que viajavam pela Itália. Três anos depois, em 1825, nasceu o primeiro Circo Orfei. O jovem Orlando Orfei estréia no picadeiro aos 6 anos como palhaçinho dentro das calças do irmão palhaço, que a um certo momento do esquete o retirava como tivesse grávido. Depois disso, dos 9 aos 15 anos de idade foi malabarista, um dos números mais difíceis, equilibrista, ciclista acrobático e mágico aos 18 anos, Em 1956 um domador alemão deixou a companhia e Orfei decidiu se tornar domador, o que o levou a ser considerado um dos melhores do mundo, por seu estilo descontraído de tratar os animais. Orlando Orfei foi responsável por inúmeras invenções do circo moderno: Quando os circos eram obrigados a encerrar temporadas por causa do inverno rigoroso da Europa, Orfei inventa a calefação a diesel. Convence seu amigo Canobbio, hoje o mais famoso fabricante de lonas de circo do mundo, a construir a primeira lona de plástico, quando as lonas eram de algodão, impagáveis devido ao seu alto custo e com pouco tempo de vida. Enfrenta o irmão Paridi, seu sócio, ao idealizar o cartaz de 4 folhas e assim aumentar a eficácia dos cartazes de colagem urbana. O som central utilizando a concavidade do interior do circo, a propaganda aérea, as águas dançantes e principalmente seu modo inigualável de domar os animais. Orlando Orfei é domador, pintor, escritor, dublê de cinema e televisão, empresário, diretor circense e músico, apesar de não poder tocar mais já que teve um acidente com uma de suas leoas onde perdeu a articulação de um dos dedos das mãos. Na pintura teve suas obras reconhecidas como herdeiras da arte alemã, por especialistas e, durante anos, teve suas telas expostas na Sala Antonina uma das mais importantes galerias de Roma, por indicação de um cardeal seu amigo do Vaticano.
Orlando Orfei foi condecorado pelo Governo Italiano como Cavalheiro Oficial da República. No Rio de Janeiro, São Paulo e Goiânia é cidadão honorário. Recebeu o título de Cidadão Carioca pelo município do Rio de Janeiro e de Cidadão Iguaçuano pela Câmara Municipal de Nova Iguaçu-RJ. Foi recebido também pelos Papas, Pio XII, Paulo XVI e João Paulo II. Mas foi o Papa João XIII, que ao rebebê-lo 5 vezes disse-lhe, - Orlando, o teu trabalho é um apostolado de paz, continua a levar ao mundo às famílias cristãs a alegria.
Em 1968 decide aventurar-se na América Latina e estréia em São Paulo na Praça da República. Logo se apaixona pelo Brasil e decide ficar, deixando na Itália um legado inestimável de tradição e cultura circence, com seu  parentes que seguem até hoje com o nome Orfei.
Aos 88 anos, Orlando Orfei continua seu “apostulado de Paz”, seguindo as palavras do Papa João XXIII, a continua a receber seu público, com as Águas Dançantes, sua grande interpretação e considerado um dos números circenses mais lindos do mundo. De todas as residências fixas no eixo Rio-São Paulo e na Europa, a sua esposa, seus filhos, seu cão e a sua carreta são companheiros inseparáveis, seus preferidos.
Em 2008, Orlando Orfei fez sua última apresentação. Atualmente, com 92 anos de idade e longe dos picadeiros, Orlando Orfei mora no bairro da Prata, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro.

 





quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Tecido Acrobático

A atividade também conhecida por tecido circense, tecido aéreo, tissu aéreo, seda aérea ou cortina aérea se utiliza de um pedaço de pano, em geral do tipo liganete,de comprimento correspondente ao dobro do espaço em que será praticado. Este tecido é dobrado ao meio por meio de um nó específico, de forma a possibilitar por intermédio de uma faixa e mosquete de segurança, a fixação do material. A partir desta estrutura fixa, duas pontas longas ficam pendidas, nelas o acrobata desenvolve uma performance artística.

Segundo o relatório de Iniciação Científica: Metodologia de ensino de acrobacias aéreas no tecido circense, elaborado pela graduanda em Dança na Unicamp,Cleonice de Paula Pereira, as origens da prática circense não são oficiais. “Existem diversas explicações que buscam datar a origem da acrobacia em tecidos,mas nenhuma é de fato, constatada”,afirma Cleonice.

Abaixo você poderá ver um vídeo de uma apresentação circense de tecido acrobático.


terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Cirque du Soleil

Cirque du Soleil tece uma tapeçaria aquáticos de romance surrealismo artístico, teatral e na produção atemporal, "O". Inspirado no conceito de infinito e elegância de forma pura água, "O" presta homenagem à beleza do teatro - a partir do desempenho mais simples de rua para os mais pródigos de óperas - onde tudo é possível e onde o drama da vida se joga diante de nossos olhos. De classe mundial acrobatas, nadadores sincronizados, mergulhadores e personagens executar dentro, sobre e acima da água para criar uma experiência deslumbrante. Somente no Bellagio, Las Vegas.





Mais de 50 esculturas de bronze de Richard MacDonald, juntamente com desenhos originais, serigrafias e litografias de artistas de circo e performance estão permanentemente expostos e vendidos no "O" átrio recém-renovado Teatro no Bellagio.
A galeria nasce de uma relação entre Guy Laliberté, fundador do Cirque du Soleil , e Richard MacDonald, um mestre da escultura figurativa. MacDonald sente que ele e Laliberté são "semelhantes na vida metas de longo criativo." Seu trabalho se concentra no espectro de realizar a vida, capturando um momento fugaz no tempo e imortalizar a graça, força, alegria e disciplina de bailarinos e acrobatas. Seu trabalho compartilha a criatividade e imaginação que alimenta Cirque du Soleil e transmite sensação de MacDonald de energia e paixão.
"A arte de Richard MacDonald revela a infinita beleza do corpo humano. Os personagens que ele cria estão jogando sempre no teatro da vida ", diz Guy Laliberté.
A galeria está aberta ao público de 10:00-11:00 diariamente.
www.theartofrichardmacdonald.com



Bom Dia

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Boa Noite

Artistas apresentam malabarismo clássico e experimental


O Sesc Ribeirão Preto recebe nesta quarta-feira (18) o espetáculo "Circo Malabarístico", dos Irmãos Becker, às 19h. No espetáculo, dois malabaristas cômicos demonstram o malabarismo clássico e o experimental, com novos planos, temas e objetos, como cones de trânsito.
Eles também interagem com a plateia e selecionam voluntários para ficarem sob a passagem de facas. Com diálogos nonsense e piadas rápidas, o público é convidado a participar do começo ao fim.
A apresentação é gratuita e será na área de convivência do Sesc, que fica na Rua Tibiriçá, 50, Centro. Mais informações pelo telefone (16) 3977-4477.
SERVIÇO
Espetáculo Circo Malabarístico
Local: Sesc Ribeirão (Rua Tibiriçá, 50 – Centro)
Data: 18 de janeiro (quarta-feira)
Horário: 19h
Entrada: gratuita
Informações: (16) 3977-4477

Temporais infernizam a vida dos artistas de circo, obrigados a enfrentar lama, enchente, goteiras e o sumiço do público


lelis
“Trabalhamos nesta época de chuva, mas é complicado”, avisa, por telefone, Rodrigo Augusto Valsonovit, de 34 anos, o faz-tudo da administração do Circo Coliseu di Roma. Ele está em Baependi, no Sul de Minas, e prepara-se para viajar para Carvalhos, na Zona da Mata. E bota complicado nisso: primeiro, é preciso torcer para que o público compareça. Depois de passar o dia fazendo propaganda, é duro ver a plateia de 500 lugares reduzida à metade ou a um terço. “Depois, temos de torcer para que o temporal não derrube a casa da gente”, completa Rodrigo. É preciso reforçar as estacas e, até março, evitar montar a lona perto de rios ou em locais altos (por causa do vento forte).

Até hoje, o secretário do Coliseu di Roma se lembra de uma enchente no Espírito Santo. A água chegou à jaula dos leões. Bateu o desespero. A turma até pensou em soltar os bichos para evitar que morressem afogados. “Se a gente se distrai, chuva acaba com o circo”, afirma Ricardo.

 Granizo é o inimigo nº 1. Motivo: faz as lonas, que custam cerca de R$ 50 mil, “desaparecerem” em poucos minutos. É drama, mas já foi pior. O palhaço Cherosinho, o Lindo – ou seja, Marcos Alberto da Silva Guideo, de 53 anos, integrante do Circo Kalahary –, recorda-se da época em que a cobertura era de algodão. “Quando chovia, molhava mais dentro que fora. Era comum emendar a lona até não caberem mais remendos”, conta. Diante da casa cheia e da plateia reclamando das goteiras, o pai dele brincou: “Senhoras e senhores, fiquem à vontade. A lona é velha, mas os furos são novinhos”. 

O Circo Kalahary deixou de trabalhar 16 dias entre o fim de dezembro e dia 6 deste mês. “É muito, somos viciados em trabalho”, comenta Cherosinho. Ele conversa com a reportagem por telefone, enquanto viaja de Piumhi para Pimenta, no Sul de Minas. Está preocupado: sem plateia, como cobrir a folha de pagamento dos artistas?.

Há menos de 10 dias, a trupe do Kalahary enfrentou muitos problemas depois que a carreta atolou em São Roque de Minas. O contratempo atrapalhou compromissos em Belo Horizonte e o problema só foi solucionado com a chegada de um trator.

O Circo Nacional do Garrafinha não tem caminhão. O deslocamento fica a cargo de transportadoras. “Às vezes, o material chega à noite e o local é só lama. Somos obrigados a descarregar sem ter onde montar o circo”, conta Narciso Soares, de 55 anos, o Garrafinha. Imprevistos assim podem atrasar a estreia em até uma semana – prejuízo na certa.

Em noite bonita, Garrafinha já viu chuva repentina fazer a fila desaparecer. Isso ocorreu até durante espetáculo. “Fizemos uma pausa. Para as pessoas não ficarem assustadas e irem embora, os palhaços entraram e começaram a brincar com as crianças”, recorda. “Pouco dinheiro é melhor que nada”, conforma-se a bilheteira Maria José Soares. A trupe já fez show para 20 ou 30 pessoas, apesar das 400 cadeiras do circo. 
 
Tradições 
 
O Circo Coliseu di Roma, pertencente à família Augusto Valsonovit, funciona há 25 anos. Tudo começou com a vinda do iugoslavo Fidelis Augusto Valsonovit e da esposa para o Brasil. Eram saltimbancos: ele fazia números com um urso; ela tocava e cantava. “O maior treinamento dessa nossa arte é a convivência. Você assiste e, quando vai brincar, já está fazendo o que viu”, conta Rodrigo Augusto Valsonovit.
 
Das 33 pessoas do Circo Kalahary, 21 são do clã Guideo. Cherosinho é filho do palhaço Cheroso, “artista respeitado dos tempos de Arrelia, Piolim, Picoline e Carequinha”. O herdeiro define o Kalahary como “circo classe média”, com seus 1,2 mil lugares. Tem duas filhas: uma cursa a universidade, a outra é formada em direito.
 
O Circo Nacional do Garrafinha tem 18 pessoas – todas da família Soares. Quem começou foi Joaquim Soares, avô do atual dono. Nascido em Araçaí, perto de Sete Lagoas, o patriarca fugiu de casa para acompanhar uma trupe de touradas e rodeio. “Reapareceu aos 22 anos, com filho e sabendo tudo do ramo”, revela o neto.
 
Mais tarde, Joaquim deu ao filho o material para seu próprio negócio. Na época, circo era de pau a pique, coberto com sacos emendados, conta Garrafinha. “Quando meu pai morreu, deu aquela gelada em todo mundo. Foram dois anos de desespero. Em 1998, decidi montar o circo para nós”, conta. Ele conheceu a esposa, Maria José, atuando como palhaço.
 
Garrafinha se chama Narciso Soares. Ele e Maria José estão juntos até hoje, têm cinco filhos e 11 netos. “Só o de oito meses ainda não começou no circo. O de 2 anos já está aprendendo a profissão”, conclui o avô coruja. 
 
Manual de sobrevivência 
 
Quando chove, o Circo Nacional do Garrafinha se instala em lugares menores. “Em cidades maiores, ninguém sai de casa. Em lugar pequeno, se a chuva para um pouco, o pessoal está na rua. A diversão deles é forró e circo. Como sabem que tem forró todos os dias, acabam preferindo o circo, que é passageiro”, garante Narciso “Garrafinha” Soares
 
O Circo Kalahary trata de fazer caixa durante o ano para os momentos de aperto. O Coliseu di Roma se vale dos prêmios Cena Minas e ProCultura para sobreviver. Rodrigo Augusto Valsonovit explica que eles são fundamentais na hora da dificuldade.
 
Outros grupos fazem shows em teatros, aniversários e empresas. Alguns só aceitam convite para apresentação completa – de duas horas, com todos os artistas. Os cachês variam de R$ 4 mil a R$ 5mil. 

Boa Tarde



O Moscow State Circus traz seu show mais recente e mais espetacular até o momento para o Reino Unido com este sensacional espetáculo Babushkin Sekret.


Inspirado na lenda de "Os 12 cadeiras" , o novo show nos leva a uma incrível jornada na companhia de, sem dúvida, o maior circo artistas da terra. Um elenco Mammoth dos maiores e mais talentosos artistas de circo da Rússia, muitos dos quais nunca ter realizado na Grã-Bretanha, transforma o circo mais famoso do mundo, combinando circo contemporâneo e clássica em forma nunca antes testemunhada
O show inclui recentemente inventado A bela rainha de russo Circus Yana Alievia em um candelabro Ariel giratória. O Stalkions tirar o fôlego, 3 homens e 2 a pé meninas, back flip e executar pirâmides inacreditáveis ​​30 'no ar sobre o lendário fio de alta.
A trupe Rubsovsm Whirlwind que acrobaticamente catapulta-se em alta e na parte superior grande em alta velocidade. O Sherbakovs malabarismo na pirâmide inversa de St Petersburg.
O Doktrov , voando e em espiral no ápice do auditório com a beleza, graça e elegância. O equilíbrio pole inacreditável vertical do Alikanov & the voando alto saltando Bravados de bambu da Perushkins.
Se tudo isso não é suficiente para mantê-lo se sentou na beirada da cadeira, em seguida, os palhaços hilariantes, Valik & Valerik terá que caiam em gargalhadas.
Adicione a isso a produção sensacional que está alojado em uma grande tenda especialmente concebida chapiteau e é a única cúpula para acomodar o aparelhamento complexo para os atos aérea, é apoiado por apenas quatro "rei" pólos de modo a não obscurecer a visão audiências.

Circo Roda

Da união dos grupos teatrais Parlapatões e Pia Fraus surgiu, no início de 2006 o Circo Roda, com o objetivo de renovar o conceito da atividade circense. A junção das companhias aproveita as características de suas linguagens específicas, compondo uma unidade no que diz respeito à comunicação direta com a platéia, à utilização de recursos de picadeiro, a uma constante pesquisa cênica e à manutenção de seus respectivos repertórios. 
Circo Roda com suas montagens anteriores, Stapafúdyo e Oceano, já passou por mais de 30 cidades brasileiras atingindo a marca de 300 mil espectadores. Responde aos anseios de artistas que sempre sonharam em seguir pelas estradas, levando às cidades brasileiras suas variadas linguagens cênicas: teatro, circo e teatro de bonecos. A trupe mostra uma tendência contemporânea de profissionalização do circo e, dessa forma, busca propor uma discussão sobre os novos rumos para as artes circenses, tanto no que diz respeito à parte artística, como no que se refere à administração empresarial de um grupo, aliada a condições favoráveis de geração de trabalho e renda.
Assim, abre-se espaço para uma gestão moderna, valorizando artistas de qualidade e o treinamento constante para uma melhor qualificação técnica e estética. Num contraponto ao circo tradicional, o Circo Roda procura romper com o pensamento estigmatizado de que circo seja um mero entretenimento superficial, pretendendo erguer a linguagem do picadeiro ao mesmo grau e visibilidade que as outras artes cênicas do país.


domingo, 15 de janeiro de 2012

Boa Noite

Frase do Dia!

‎"Um dia sem rir é um dia desperdiçado."

Charles Chaplin



Janeiro de Grandes Espetáculos inscreve para oficina de circo em PE.


A 18ª edição do Janeiro de Grandes Espetáculos promove uma oficina de teatro com o ator e artista circense italiano Damiano Massaccesi, da Companhia Circo Godot de Teatro, de 23 a 27 de janeiro, das 14h às 18h, no Teatro Arraial, no bairro da Boa Vista, no Recife. São apenas 20 vagas para a oficina, que é voltada para atores, bailarinos, arte-educadores e circenses.
Na oficina “Grandeza do Ser - Oficina de Técnicas Circenses”, Daminano busca desenvolver habilidades em técnicas circenses, como acrobacias, tecido, pernas-de-pau e malabares, atento também para a possibilidade de inserção dessas técnicas com princípios cômicos. Durante a oficina, os artistas precisam criar pequenos números, cada um dentro do conjunto de técnicas e habilidades que conseguirem desenvolver ao longo das aulas.
Para se inscrever, o interessado precisa ser maior de 14 anos, sem problemas cardíacos, e levar roupa leve para exercícios. As inscrições custam R$ 30 e acontecem enquanto houverem vagas, na sede do Sindicato dos Artistas, na Casa da Cultura, Raio Oeste, 2º andar, no Recife. Para outras informações, o telefone é o (81) 3424 3133.
Damiano Massaccesi no espetáculo "Circo Godot". (Foto: Divulgação)

Mais de 1 mil crianças já participaram da atração de férias do Plaza Shopping Itu


Em menos de 10 dias, o evento conquistou o público do empreendimento
Desde seis de janeiro, o Plaza Shopping recebe o evento “Alegria, Alegria! O Circo Chegou!”, durante a programação de férias do centro de compras. A atração já registrou mais de 1 mil crianças que participaram das apresentações e oficinas circenses, estabelecendo-se como um dos grandes atrativos da temporada de verão na cidade de Itu.
Até 22 de janeiro, a importância do circo como entretenimento familiar é o tema das atividades do empreendimento. “Nossa ideia é oferecer uma programação de férias que alie diversão e cultura para a criançada, resgatando o universo lúdico do circo, fazendo com que pais e filhos juntos vivenciem a magia dos picadeiros. E o projeto foi muito bem aceito.”, ressalta Roberta Matos, gerente de marketing do Plaza.
Com entrada gratuita, o evento acontece diariamente, das 14h às 20h, e conta com uma programação diversificada, incluindo shows de palhaços, oficinas de malabarismos com bolinhas, lenços e clavas, pintura facial e oficinas de cadenas (brinquedo circense).
Para participar das atividades, os pais devem inscrever as crianças no pórtico de entrada da atração, no qual há um relógio indicando ao público o horário da próxima oficina ou apresentação.
Os horários das oficinas e apresentações do “Alegria, Alegria! O Circo Chegou!” podem ser acompanhados pelas mídias sociais, além da galeria de imagens no Facebook e Twitter. A programação completa está publicada no portal do Shopping: www.plazashoppingitu.com.br.

Inspiração veio do circo


slackline  surgiu na década de 1980 na Califórnia, nos Estados Unidos. Foi criado por escaladores e pode ser comparado à prática circense. Porém, a diferença é que slack significa frouxo e a corda usada pelos trapezistas é arame fixo que não balança para os lados. O circo oferece dezenas de atividades bacanas para quem não aguenta mais os mesmos esportes. Anote as oficinas gratuitas oferecidas na região:
São Bernardo - Inscrições entre os dias 13 e 17 de fevereiro para oficina de trapezista na Coordenadoria de Ações para Juventude (Av. Redenção, 271) das 9h às 19h. Faixa etária: entre 14 e 29 anos. Requisitos: ser munícipe, estar estudando ou ter concluído o Ensino Médio, apresentar RG, comprovantes de endereço e de escolaridade. Vagas: 60. Previsão para início: dia 27 de fevereiro.
Diadema  - Inscrições a partir de 7 de fevereiro (até as vagas acabarem) para o projeto Circo Escola (Av. Afonso Monteiro da Cruz, 259), que conta com várias modalidades circenses. Faixa etária: a partir dos 3 anos. Requisitos: duas fotos 3x4, RG e se for menor de idade, ir acompanhado do responsável. Vagas 62. Previsão para início: março.

Livro da Semana


offcina_pCoordenação Editorial: Alba Lírio
                           Editor: Marcio Lima Barbosa
                           Ano: 2009
                           Edição: 1ª Edição
             Download do Almanaque Abaixo

Marco Rossani


  Novos Tempos?

Já notaram o marasmo que está a mágica? Tenho sentido a falta de algo especialmente novo e impactante... De uma hora para outra parece que o mundo parou.
Nas últimas décadas surgiram mágicos que marcaram época, ou ao menos animaram a rapazeada...
Dentre os que marcaram época tivemos Doug Henning e Copperfield. Dentre os que animaram a garotada Blaine e Criss Angel... Todos indistintamente me animaram também. É justamente por isso que eu digo:
- Tem que aparecer um novo maluco...
Copperfield ainda é genial, mas ele "já existe". Será que leva mais mil anos para aparecer outro? Henning morreu ( e Richard Ross, Tommy Wonder, Patrick Page...). Blaine entrou numa onda de desafios que são marketing demorado e Angel tá no Soléil... Menos mal... pois os programas de TV estavam difíceis de assistir.
A Europa tá se perdendo em performances de cabaré. Isso me faz pensar se o circuito de festivais, nesse ponto, não estaria prestando um desserviço. Quanto bons mágicos de palco na Europa hoje têm cacife para segurar a platéia em um show sólo com dois atos longos e uma produção grandiosa? Desses quantos circulam para outros continentes?
E as convenções? Onde está a ousadia? Aprendemos uma receita... E tudo o que se faz é aperfeiçoá-la aqui e ali. Se dá certo pra que mexer?
O fato é.. Estamos navegando em águas calmas. Pena que isso enjoa...
Não sei se lamento a falta de produção crítica, um problema real na mágica. Já viu alguém ganhar dinheiro para ser crítico de mágica? No máximo ganha aporrinhação e inimigos... E não me venham falar de colunistas que fazem resenha de aparelhos livros e apresentações em revistas especializadas. Dependendo disso eles estariam mortos. De fome.
Temos que nos contentar com críticos de ocasião. O problema é que eles as vezes fedem a recalque. O cara que não consegue subir em um palco e ser artista acaba virando crítico não solicitado. E descarrega suas frustrações em quem consegue o que ele mesmo não é capaz. Ou seja... Nossa produção crítica, se é que podemos dizer que tal coisa existe, mais parece fofoca de vizinhas do que algo que mereça alguma dose de respeito ou tenha algum valor além de inflar o ego de quem escreve... O crítico verdadeiro é formador de opinião... Obrigatoriamente tem um público que respalda o que ele escreve, na hora de decidir se vai ou não a um espetáculo, por exemplo.
Já faz algum tempo o meu convívio é mais focado em outras expressões culturais que na mágica. Nunca abandonei minha raiz, mas salvo raras exceções o papo mágico tende a ser piegas. É FISM pra lá, Tamariz pra lá, vida alheia aqui, McBride ali, fofoca acolá, rotina do Beltrano, baralho assim e assado, preço disso ou daquilo... Haja saco!
De vez em quando surge um cara a despertar reações que vão de uma inveja doentia (a característica mais engraçada dos mágicos é a indisfarçável inveja) a uma admiração que beira o xiismo.
Mas cadê? O que há de novo? Será que ainda estamos na ressaca do Criss? Ou a contemporaneidade com Derren Brown não deixou que a coisa se tornasse uma tendência, como a anterior, que foi causada pela projeção de David Blaine?

Circo Stankowich

De origem romena, o Circo Stankowich mantém uma tradição de mais de um século na qual a arte circense vem transmitida de geração para geração.

No ano de 1850, Pedro Stankowich e sua família chegam na américa do sul, fugindo da primeira guerra que acontecia naquele momento na Europa. Em 1856, Pedro Stankowich chega ao Brasil somente com com os animais amestrados, pois tinha perdido o circo que naquela época ja existia na Romênia. Juntamente com várias famílias circenses vieram para São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. No estado de Minas Gerais, a família ficou numerosa e teve que se dividir porque era difícil todos trabalharem juntos. 

Ao chegarem em Soledade, uma pequena cidade do Rio Grande do Sul, Constantino Stankowich, filho de Pedro Stankowich, conheceu Aurora que era professora na sua cidade. Ela tinha 21 anos quando o circo passou por ali, se casaram e seguiu com o circo. Antônio Stankowich, um dos filhos de Constantino e Aurora Stankowich, nasce em 1935 na cidade de Guaíba, Rio Grande do Sul, faz parte da quarta geração da família Stankowich. Foi acrobata, malabarista, trapezista, equilibrista e palhaço com o nome de "Lamparina", nome esse herdado de avos e tios. Aos 23 anos teve o privilégio de ser diretor e proprietário do circo, imcubido de ser responsável pela família e pelos funcionários.
Ao passar do tempo, para que o circo não morresse, contrataram artistas para a segunda parte com altos dramas, além de grandes shows de rádio e televisão. Nessa época tratava-se de um circo de médio tamanho. Hoje, Antonio Stankowich juntamente com a esposa Miriam e os filhos Adriana, Márcio e Marlom, construíram a grande companhia considerada pelos grandes críticos e empresários circenses como sendo um dos maiores circos da América Latina.
Estamos comemorando 155 anos de muito trabalho e dedicação ao oficio de circense. São 6 gerações empenhadas em manter viva a tradição do Circo Stankowich, a companhia mais antiga do Brasil. Possuímos uma grande estrutura empresarial e familiar que mantém a magia do circo da infância, mas também acompanha o dinamismo dos novos tempos. Nós modernizamos mas não perdemos nossa identidade, chegaram novos números, equipamentos, mais tecnologia, tudo para oferecer para o nosso publico um espetáculo primoroso, cuja qualidade seja comparada aos maiores shows do mundo.
Nestes muitos anos trilhando as estradas deste país, temos muitas historias para contar, lembranças incríveis que revelam um pouco do povo de cada parte do país, um público que valoriza e ama a arte circense. Nas inúmeras viagens, não levamos apenas uma gigantesca lona, toneladas de equipamentos e muitas pessoas que vivem pela arte, mas carregamos principalmente, muitos sonhos ideais e um desmedido amor pelo nosso trabalho. O amor pelo circo é um mistério para quem nunca viveu a sensação mágica de subir num picadeiro, uma incógnita para quem pretende decifrar o olhar satisfeito de um artista quando realiza seu numero.
Para iluminar esta cidade viajante são necessários 10 km de cabos de eletricidade com 500 quilowatts consumidos, aproximadamente 30 mil lâmpadas, projetores especiais para o picadeiro que possibilitam a realização de efeitos especiais computadorizados dos mais modernos que existem atualmente no meio artístico. O circo também usa um gerador de eletricidade de emergência com uma saída de 150 quilowatts de força. O sistema de som tem 5.000 watts totalmente digital.
No transporte, o circo utiliza 23 carretas, 35 trailers-moradia dos artistas, 8 cavalos mecânicos (caminhões) que viajam por todas as estradas carregando cerca de 800 toneladas de equipamentos.
Para acomodar tal estrutura é preciso um terreno de 30 mil m². A montagem do circo leva apenas 8 horas. A gigantesca lona é antichamas e resiste a ventanias e temporais, trabalham no Circo Stankowich cerca de 155 pessoas, entre artistas e outros profissionais como administradores, publicitários, equipe de som e luz, técnicos, camareiros, motoristas, mecânicos, ajudantes e técnicos especializados para montagem. Com capacidade para 2000 pessoas que se acomodam com todo conforto e segurança, o Circo Stankowich também possui uma bela praça de alimentação acarpetada e que oferece uma ampla variedade de produtos. O Circo Stankowitch realiza cerca de 500 shows e recebe anualmente mais de 130 mil pessoas.