Prometida há três anos pela Prefeitura de São Paulo, a escola de circo de 6,9 mil metros quadrados no Largo do Paiçandu, no centro da cidade, finalmente vai sair do papel. A Secretaria Municipal de Cultura lançou o edital para as obras, estimadas em R$ 35 milhões, que devem ter início neste ano. A expectativa da Prefeitura é de que o equipamento ajude no processo de revitalização cultural da região central.
A escola é intitulada Circo Escola Piolin - homenagem ao palhaço cuja trupe se apresentou no Largo por cerca de 30 anos. O projeto arquitetônico, de autoria dos arquitetos Marcos Cartum, Sandra Llovet e Claudio Libeskind, é inovador. O edifício será dividido em duas partes: uma é um picadeiro circular, com lonas feitas para durar 35 anos ou mais, e a outra é o prédio da escola, que ficará do lado oposto ao Largo e será feito de concreto aparente, para contrastar com a estrutura metálica do picadeiro.
Além das duas estruturas, o Circo Escola terá também arquibancadas, vestiários, camarins, bilheterias, um pequeno museu com biblioteca - onde será a sede definitiva do Centro de Memória do Circo, que desde 2009 funciona na Galeria Olido - e auditório iluminado por luz natural. No mezanino ficará um restaurante com vista para o Paiçandu. A Secretaria de Cultura pretende assinar o contrato até o meio do ano. A duração prevista para os trabalhos é de 12 meses.
Para a execução das obras, serão desapropriados no total seis lotes no quarteirão formado pelas Ruas Dom José de Barros e do Boticário e Avenidas Rio Branco e Ipiranga. A Prefeitura já obteve a imissão de posse de três - dois estacionamentos e um antigo cinema. Faltam ainda os outros três, onde hoje funcionam casas comerciais. As informações são do jornal
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