Parabéns a Todas As Mães Relacionado a Esse Dia Veja a Matéria Sobre Mães Circenses do G1:
No dia dedicado às mães, é tempo de lembrar as relações inexplicáveis entre elas e os filhos. Um grupo em especial, que não tem endereço definido e trabalha no picadeiro, ensina, todos os dias, o amor pela arte aos filhos. É o caso da família Castilho, em que três gerações estão ligadas pelo mesmo sentimento: a paixão pelo circo.
Aos 70 anos de idade, Zilma Castilho viu a filha e, agora, vê a neta no picadeiro. “ A gente sempre está naquela expectativa: O que a filha vai fazer? Vai ser bailarina, fazer trapézio? Agora já é com a neta e, daqui a algum tempo, será com os bisnetos também, que, se der certo, vão seguir a mesma carreira", contou.
Nascida e criada em meio aos trapézios e malabares, Patrícia Castilho aprendeu, desde cedo, a amar a arte circense. “Minha mãe me levava para o fundo do circo enquanto ela entrava no picadeiro. Eu ficava brincando, no cantinho e olhava pela cortina, para vê-la trabalhando. Cresci aprendendo a fazer vários números, receber os aplausos. Ser criada como arista é fascinante”, revelou.
Com apenas 15 anos, Gabriela Castilho é uma das bailarinas do espetáculo. A menina, que também nasceu no circo, revela de onde veio a inspiração. “Assim como minha mãe viu a minha avó, eu a vi lá no picadeiro e ficava fascinada. Falava: 'É isso que eu quero'. E ela, aos poucos, foi me passando tudo que ela sabia. Então, seguir os passos da minha mãe, me ver lá assim, é muito gratificante", falou.
Dificuldades
No número da corda de aço, Yesy Tavares encanta o público. A uma altura de aproximadamente 30 metros, ela dá um show de equilíbrio e técnica. Quando está fora do picadeiro, entretanto, a equilibrista, que também é mãe, mata a saudade do filho por meio das fotos. O bebê de apenas 1 ano e 9 meses vive com a avó, que ficou na Colômbia. "Eu deixei meu filho lá por questão de trabalho, mas eu tenho muita saudade dele. Às vezes choro muito, ele me faz muita falta. Tenho fotos dele que lembro todo o tempo", disse Yesy, emocionada.
Durante os ensaios, Fernanda Stevanovich não tem sossego. Coreógrafa e diretora do espetáculo, a mãe se desdobra entre o trabalho e os cuidados com os cinco filhos. "Mãe tem que se dividir em atividades mil, mas é muito gratificante. É muito bom trabalhar junto com a família, tê-los perto sempre. Eles foram se criando aqui no circo junto com os irmãos, com os tios. Todos seguem crescendo na mesma profissão, com o mesmo amor pela vida no circo", concluiu.
Disponível em: http://g1.globo.com/pernambuco/noticia/2012/05/em-pe-maes-circenses-ensinam-aos-filhos-o-amor-pela-arte.html
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